quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Fúria Do Sexo Frágil Contra O Dragão Da Maldade

Fato raro, ontem cheguei em casa desgraçadamente cedo e sóbrio, sem parar em nenhum dos meus botecos favoritos. As vezes tenho dias assim, que simplesmente quero trancar a porta da kit deixando o mundo de fora. Nada contra o mundo, apenas contra (algum)as pessoas.

Aproveitei para dar uma checada em alguns velhos discos que tenho guardados; veja bem, não sou desses babacas saudosistas que se apegam aos velhos bolachões de vinil como a última tábua de salvação da civilização ocidental, apenas tenho em casa uma bem apanhada meia dúzia de velhos discos que não joguei fora por puro valor sentimental - ei, canalhas também tem sentimentos, ora essa!!

Estava ouvindo uma dessas bolachas, e me deparei com uma música que não devia ouvir a mais de duas décadas, acho que a última vez que me lembro de tê-la ouvido foi por volta de 88 ou 89. A gravação é tosca, a banda mais tosca ainda, mas é interessante reparar como a música praticamente entrega a receita de bolo de 99,876% das mulheres mais importantes que passaram pela minha vida. Vejam só:

"Ela vai à luta de corpo inteiro /Ela faz de tudo, ela faz ligeiro
E as coisas que precisa, tudo o que quer / se materializa, uma mulher
Uma menina enlouquecida /pela cidade, a sina e a buzina
Vontade férrea, feminina fúria / Determinada, perigo, prazer
Ela não se assusta, nem mesmo pisca / Sabe o quanto custa servir de isca
Anda pelas ruas de madrugada / Tem as pernas sujas, as mãos geladas
Rímel nos olhos, batom que mancha / Fuma, se perfuma, e o penteado não desmancha
Quem sabe é mãe, mãe de família / Quem sabe até sua própria filha"

Pois bem, fica aqui meus saludos para todas elas, as que me enlouqueceram e as que me salvaram, as que me saudaram e as que me evitaram, as que me chamaram de canalha e safado, e principalmente, as que fizeram a coisa toda valer a pena, seja por sua presença ou por sua ausência.

Pra mim, todas elas tiveram seu valor, tiveram algo único, próprio, a ser relembrado.

O que não quer dizer que sejam boas lembranças. He he he.



(Realmente devo estar ficando velho)

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Vai um mapa astral ai??

Tempinho atrás estava enrolado simultaneamente com duas musas questionáveis, sem que elas soubessem uma da outra (embora as mensagens no facebook tenham me denunciado um tantinho), cada uma num boteco sujo diferente, em noites alternadas.

(Até ai, nada demais, sem falsos puritanismos, ok?)

Os mais atentos já perceberam que eu havia violado a já citada norma* do manual do canalha sobre figurinhas repetidas – podem escolher o motivo dessas exceções, pode ter sido:

A-) por ambas serem pessoas maravilhosas, de luz, a nível de ser humano; (argh, a nível de é de foder!)

B-) por uma breve e passageira fase romântica minha – ok, fase romântica com duas?? Conta outra, bonitão;

C-) simplesmente por serem ambas deliciosas, hot as hell! (vide o nome do blog, He He He)

(*Enfim, normas foram feitas para serem quebradas, certo? O caso é que engatei uma espécie de quase relacionamento com ambas.)

Eu sempre ficava pensando em como elas não podiam ser mais diferentes entre si, tanto falando em termos físicos quanto em temperamento; acho que elas só tinham em comum o péssimo gosto para homens, por que em tudo o mais eram diferentes como noite e dia

uma classic, outra ebm

uma loira, outra morena

uma baixinha, outra nem tanto

uma tranquila, outra psicótica (aguardem futuro post sobre a psycholawyer, meus amigos!)

uma da ZN, outra do ABC

uma modernete aloprada, outra família TFP

e por ai vai, já deu pra entender.

Até mesmo a forma de abordagem e “conquista” (chique, não?) foram totalmente opostas – para usar as famosas metáforas militares tão caras ao meu velho pai (vai lá, leia o post abaixo, é o que tem uma boina como ilustração) a conquista de uma foi como uma rápida escaramuça no campo de batalha, enquanto a outra pareceu mais um cerco para a tomada de um castelo ou algo que o valha.

Porém, havia outro ponto em comum, além de ambas terem caído na bobagem de chegar perto demais da minha versão particular do segundo círculo de Dante – elas eram supostamente sensitivas, ou esotéricas, ou bruxas, ou wiccas ou algo assim.

Pra mim, meus caros, toda a dose de magia de que preciso pode ser encontrada numa garrafa de bourbon, mas elas curtiam essas paradas espirituais – vai entender, talvez seja algum tipo de hangover pós-new age anos 90, vai saber?

Mas agora vem o ponto onde elas se revelaram, onde mostraram que por mais que fossem totalmente diferentes, no fundo eram feitas do mesmo molde, me saindo com a mesma postura, a mesma frase, a mesma papagaiada esotérica-transcendental,

(e o que é mais incrível, praticamente na mesma semana, com diferença de dias – será que era a fase da lua?he he He)

ambas afirmaram, com aquela expressão romântica e apaixonada tão adorável quanto assustadora, que sentiam que, aham, “tínhamos um longo caminho pela frente, que nossa ligação já vinha de outras vidas, que sentiam que estávamos iniciando um longo e DEFINITIVO relacionamento, que seriamos para sempre um do outro”,

(isso foi quase uma citação, palavras e expressões podem ter variado um pouco mas a mensagem é a mesma, em alto e bom som – QUERO ALGEMAR VOCÊ!!!)

ambas disseram que eu (logo eu, veja só!) era o homem da vida delas, sentiam isso com sua suposta intuição (ou outro canal de comunicação extraplanar qualquer).

Poxa, perai, parou geral! Não basta estar aproveitando um lance legal, curtindo bons momentos a dois, num nível de intimidade bacana o suficiente para conhecer algumas manias mas sem descambar pra mijar de porta aberta, simplesmente estar com a pessoa pelos bons momentos, aproveitando para construir boas lembranças de alguém? Tem que tentar transformar tudo numa bendita predestinação, em algo mágico, cósmico, grudento e inescapável?!?!

Resultado geral da partida, Lombardi:

Bruxinhas loucas por um véu & grinalda  0

X

Bom e velho Chuck saindo à francesa 2



(ok, é instintivo, eu me afasto se alguém se aproxima demais)





segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Rumo as Bahamas!

O cenário é o mesmo velho botecão de sempre, numa daquelas mesas mal limpas; mas mais repetido do que o cenário é o arsenal de frases "de efeito" (repare nas aspas de ironia, he he he), aquelas frases que já me dariam umas belas aposentadorias nas Bahamas (mais uma vez, as ilhas, não o cathouse) caso eu ganhasse um mísero centavo cada vez que as ouvisse:

"Você tem a maturidade emocional de um moleque de doze anos!"

mas a melhor é a velha ameaça disfarçada de conselho:

"Algum dia vão te pegar de jeito!"

(nunca sei se isso se refere a mais uma surra bem dada por irmãos/pais/noivos/namorados ou a me pescarem no rio caudaloso da noite paulistana - embora eu não consiga ver quem seria merecedora de tal castigo)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ligeiro puxão de orelha (ou talvez o post mais sem sentido do blog)

Ontem a noite estava numa dessas conversas de bar com uma grande amiga, uma daquelas figuras que parecem capazes de mudar o seu humor com um sorriso, e lá pelas tantas ela me deu um puxãozinho de orelha, bem de leve:

- Chuck, não entendo por que você age assim com qualquer pessoa que se aproxima de você.

A frase em si não seria necessariamente um puxão de orelhas, mas eu a conheço bem o suficiente para reconhecer, no jeito que ela me olhava por cima dos discretos óculos-de-secretaria-executiva, como costumo chama-los, que ela estava afim de me arrancar um ligeiro escalpo - com a doçura habitual, mas ainda assim um escalpo. De leve, mas um teco do meu couro do mesmo jeito.

Mas ela também me conhece bem o suficiente para poder tomar essa liberdade, o tipo de intimidade que simplesmente não seria possível se alguma vez eu tivesse me metido entre os lençois dela - que admito era o meu objetivo inicial. He he he.

Só pude tomar um longo gole antes de responder, tentando ser o mais sincero possível:

- Não ajo assim por sacanagem, docinho (ela simplesmente ODEIA quando a chamo de docinho, portanto, não pude resistir); na vida, eu sempre entrego o que prometo, nunca prometi nada além do que era realmente possível de acontecer. Nunca prometi casamento, alianças, nem telefonar no dia seguinte. Se magoei alguém pelo caminho, não foi algo intencional.

(o que simplesmente pode ser A desculpa covarde do ano, mas vamos em frente!)

Sabe, essa mulher é f$#a, simplesmente continuou me olhando por cima dos óculos - meu velho, esses olhos poderiam definir a expressão "amendoados" em qualquer dicionário ilustrado!! - e deu aquele sorriso irônico que só ela sabe como dar, como me dizendo que aquela REALMENTE era a desculpa mais covarde do milênio.

(Ok, talvez ela tenha razão)



A imagem fofinha acima é em homenagem a ela, que apesar de ser durona como um trator desgovernado na ladeira quando precisa, é cheia de candura e simplesmente adora esses sacos de pulga. Eu sou mais da praia dos gatunos.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Saudades, coronel!


Cai na besteira de citar meu pai no post abaixo; resultado, algumas lembranças começaram a berrar na minha orelha que precisavam sair para um ar fresco - ok, meninas, vamos lá:

Eu devo ter sido a maior decepção da vida do velho coronel, o filho mais novo que ele sonhava seguisse os passos dele na Corporação (ou devo dizer os passos dele, de todos os meus tios, do meu adorável irmão mais velho e de 99% dos meus primos?) e que virou primeiro um vagabundo (no conceito dele), depois um "almofadinha de gravatas" - bela forma de um pai falar de um filho, não?

Não sei o que fodeu mais com ele, se foi no dia que cheguei em casa anunciando que tinha pulado fora do Barro Branco, ou se foi quando larguei o Largo São Francisco para viver um ano (ok, 15 meses) on the road (valeu, maldito Kerouac-fora-de-época), talvez tenha sido quando resolvi que meu lugar era na Bovespa, ou como ele diria, aquele antro de ladrões engravatados!! Talvez tenha sido quando o cabelo começou a cobrir as orelhas, pecado mortal #1, ou quando apareci de orelhas furadas, pecado mortal #2. Ou quando comecei a fumar, ou beber, ou etc, e etc, e etc...

Hoje em dia, 40 e poucos anos na lomba, os poucos cabelos que me restam ficando brancos, reconheço que devo ter sido uma merda de filho, o tipo que só dá dor-de-cabeça, e só trouxe vergonha pro velho coronel. Talvez eu até entenda por que demoraram dez dias para me contar do enterro dele (valeu maninha, você sempre foi a mais humana desse lado da familia), ou porque meu doce irmão tenente-coronel mantém os meus sobrinhos e sobrinhas longe do "eterno ovelha negra da familia", essa minha familia realmente sabe como adorar um sujeito, humpf?

Bom, vamos ao ponto - sinto falta do velho, claro que não das brigas e xingamentos e dos eventuais murros que ele me deu (relaxa, povo, eu provoquei e mereci), mas do sujeito que me criou, que se não era exatamente carinhoso pelo menos era (quase) sempre presente. Porra, foi o único pai que conheci, mas pelo menos conheci, certo?

Ah, sei lá, esse post tá me cheirando a uma enorme pedido de desculpas coletivos - ainda bem que ninguem vai ler essa porra mesmo!! Mas me fez bem colocar pra fora tudo isso do meu peito, pela primeira vez - pelo menos sóbrio.

Finalmente descobri...

...pra que serve esse negócio de blog!

É muito simples - tudo aqui é anônimo! Quem me conhece do "mundo real", não conhece o blog, quem me conhece do blog pode me ver na rua que nem fará idéia de quem sou.

Assim, posso detonar qualquer um dos meus colegas engravatadinhos e caretas, com seus cabelos emplastados de gelzinho perfumado importado (made in Paraguay, mas importado!), relembrar meus amigos canalhas ou não e homenagear minhas musas questionáveis de uma noite.Posso até mesmo relembrar A Musa Inalcançável (com maiúsculas mesmo), mas isso é outra história, para outro dia e outra garrafa de JB.

Posso esquecer a pose de profissional bem pago da corretagem e até mesmo confessar o quanto sinto falta do meu velho pai, posso escrachar com quem merece escracho, e louvar todas as deusas de pés-de-barro que já cruzei nessa vida.



É, esse negócio de blog pode ser mesmo divertido.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Olhares



Quando penso em olhares, logo de cara dois me vem a cabeça – ou seria veem a cabeça? Não sei... - Bette Davis ‘eyes e Olhar 43, culpa dos meus anos de esbornia nos cada vez mais distantes anos 80.

Mas esse preâmbulo foi só pra desfilar um pouco da minha aparentemente inesgotável cultura inútil (ou se quiser me quebrar um galho, chame de “cultura pop”,que pra mim tanto faz), na verdade os olhares que me levam a esse post não se comparam a nenhum dos dois.

Ok, vamos lá: sábado estava bebericando doses de uísque vagabundo no meu boteco favorito da temporada (sou assim mesmo, quando elejo um boteco para me aturar fico praticamente monobotequidico, se é que essa palavra existe), vendo o movimento e avaliando se valeria a pena arrastar asa pra cima de alguma das pequenas musas presentes, quando percebi estar sendo seguido pelo olhar ávido, provocador e provocante (não, não é redundante, pense bem e verás que são coisas diferentes, meu bom) de uma de minhas musas questionáveis de tempos recentes, uma pequena verdadeiramente adorável e que seria uma deliciosa exceção à regra canalha number #435-e – que pode ser traduzida pela deliciosamente desavergonhada expressão “figurinha repetida não completa álbum” - caso não estivesse acompanhada.

Isso mesmo, caros amigos, acompanhada -  e não por um tipo qualquer, mas de bracinhos dados e abracinhos adoráveis com seu NOIVO recém-chegado de viagem, com quem divide apartamento no melhor estilo lovely couple, e com quem irá se casar em algumas semanas. 

Sim, aqueles bons de dois-mais-dois já devem ter percebido que ela já era noivinha casadoira de casalzinho-cutis-cutis quando nos pegamos aos beijos e amassos semanas atrás (e pelo meu Santo dos Canalhas se não dormimos nos mesmos lençóis que ela divide com seu noivinho!!). E na sessão “depois o canalha sou eu”, a pequena passou grande parte de noite me procurando com o olhar, parecendo querer uma dose de revival.

Mas como o mar não estava mesmo para peixe, lá pelas tantas da madrugada a noite de beberagens foi perturbada por outro olhar, o de uma bonequinha, garota mal entrada nos seus vinte e poucos anos, toda gostosinha e cheirosinha, situada estrategicamente em algum ponto entre a sobriedade e o pilequinho pueril, que fez o mais antigo jogo do universo feminino – olhares, sorrisos, jogada de cabelo, mais olhares, apenas para recepcionar com um antipático “Oh, mas eu tenho namorado!” as investidas dos pobres sujeitos que tiveram o azar de se encantar por seus dotes.

Até quando nós homens vamos nos enganar pensando que temos algum poder sobre essas fortuitas relações de uma noite? Parafraseando um velho ditado, quando uma (mulher) não quer, dois não beijam! Podemos posar de machões e efetivamente escapulirmos na manhã seguinte, podemos nunca ligar para os celulares anotados nos guardanapos, mas estamos total e tolamente à mercê da vontade feminina, aos achaques e critérios ininteligíveis da alma-fêmea.

E acredite-me, caro amigo, essa alma pode ser muito cruel. Adorável e necessária, mas cruel.

sábado, 11 de setembro de 2010

Friday night feeling

Stray Cat Strut

Oooh, Oooh, Oooh, Oooh,


Black and orange stray cat sittin' on a fence

Ain't got enough dough to pay the rent

I'm flat broke but I don't care

I strut right by with my tail in the air



Stray cat strut, I'm a ladies' cat,

A feline Casanova, hey man, thats where its at

Get a shoe thrown at me from a mean old man

Get my dinner from a garbage can



Yeah don't cross my path



I don't bother chasing mice around

I slink down the alley looking for a fight

Howling to the moonlight on a hot summer night

Singin' the blues while the lady cats cry,

"Wild stray cat, you're a real gone guy."



I wish I could be as carefree and wild,

but I got cat class and I got cat style.



I don't bother chasing mice around

I slink down the alley looking for a fight

Howling to the moonlight on a hot summer night

Singin' the blues while the lady cats cry,

"Wild stray cat, you're a real gone guy."



I wish I could be as carefree and wild,

but I got cat class and I got cat style.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mickey Mouse, Pato Donald!!

Tempos atrás reencontrei um colega de faculdade; o sujeito parecia bem – bem casado, bem de vida, e demais “bem”’s por ai afora. Verdadeira Disneyland , tudo lindo e cor-de-rosa - e eu sou o próprio Walt Disney vestido de Donald Duck, WTF!


Depois de uma meia dúzia de cervejas, começou a sessão-confissões, inevitável quando se reencontra um sujeito que faz você se lembrar de uma época mais simples e direta da sua vida.

E as confissões do sujeito diziam respeito a uma ex-namorada, uma garota que saiu com ele por algumas semanas no começo da faculdade. Até ai, tudo normal, ele não seria nem o primeiro nem o último sujeito do mundo a babar por uma ex-namorada qualquer. Se eu estiver lembrando da garota certa, ela era o tipo gostosinha, e tinha um beijo bem razoavel - só espero que ele não saiba que andei bicando na fonte dele, anyway.

Mas ai que a coisa começou a feder, mermão, como diria um grande carioca amigo meu.

O sujeito, com aquela cara de quem já mamou bem mais do que deveria, confessou que com o advento da internet, Orkut, MSN (aliás ótimas ferramentas para a canalhice virtual – mas isso é uma outra história) começou a rastrear o paradeiro da dita-cuja.

Meu amigo, eu já fiquei boquiaberto do infeliz lembrar da menina, mas ele lembrava também do nome completo da beldade, cidade de nascimento, aniversário, e num sei mais o quê!!

Já nem sei mais em que ponto ele começou a choramingar, dizendo que ela era a mulher da vida dele, que ele tinha sido um idiota em perdê-la, que se ela estivesse solteira ele largaria tudo pra ir atrás dela, e blá-blá-blá – tem gente que REALMENTE não pode beber mais do que uma cerveja!

De posse desse arsenal de informações, o pobre-coitado atacado de paixonite-saudosística-aguda conseguiu, usando essas imensas janelas de fofoqueiras do mundo virtual, localizar a cidadã, descobrindo onde ela morava, que tinha passado num concurso pro Banco do Brasil, que não tinha filhos mas sim cachorrinhos que criava com o maridão, enfim, toda a ficha da moça!

Confessou que chegou a pegar o telefone dela num site de operadora e ligar pra ouvir a voz da fia-da-mãe, que escreve longos e-mails nunca enviados para ela, as vezes implorando o retorno da dita-cuja, as vezes xingando-a de tudo que é nome, que visita semanalmente as páginas dela nos orkuts da vida e que chegou a cogitar a ideia de uma viagem rápida para o litoral, apenas para montar guarda na porta do prédio dela, só pra ter um vislumbre da sua musa de outrora.

Resumindo a ópera, caros amigos: eu posso até ser canalha, mas quem é o doido nessa história toda? Quem é o atormentado por fantasmas do passado? Os meus fantasmas estão todos devidamente afogados e anestesiados por litros e litros de destilados variados on the rocks!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Story of a married man's life

We both lie silently still in the dead of the night
Although we both lie close together, we feel miles apart inside

How could I feel so close of someone so distant, and so distant of someone so close?

...por não acreditar em contos de fadas

Sabe qual o grande problema de algumas mulheres?

Acreditar em contos de fadas!

Isso mesmo, moçoilas casadoiras, saibam que o mais belo castelo de contos de fadas da Disneyland também tem seu esgoto!


Resumo da ópera: não adianta esperar pelo príncipe encantado perfeito! Parafraseando o blog de uma das minhas musas questionáveis, homens perfeitos não são reais, e homens reais não são perfeitos!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

...mas maldito jamais!!



Não pensem em mim como um cara maldito, não me considero assim; até que sou um sujeito limpinho, com um trampo diurno careta de terno e gravata numa corporação multinacional, lidando com regras e normas o dia todo.


Mas gosto de pensar que essa figura diurna é apenas uma identidade secreta, que serve para esconder minhas verdadeiras cores – todas noturnas, sujas e impublicáveis.

Não me divirto em ser assim, apenas mais um sujeito atrás de um copo de Bourbon, mas é assim que sou.

Ponto final.