sábado, 29 de outubro de 2011

Parabéns, pequena Debbie...

Tempos atrás estive meio que enrolado com uma dona, vamos chama-la de Debbie - novidade, Chuck, novidade, você e seus rolos!!

Mas essa garota deu um pouco mais de trabalho do que a média, a vi num boteco que costumava ir, dançando a noite toda como se nada mais importasse além da pista de dança, e resolvi que iria conhece-la, no sentido bíblico, of course!!!

Usei de tudo para me aproximar dela, amigos em comum, internet, elogios casuais, abordagens diretas e indiretas, até que consegui vencer uma serie de barreiras e ficar com ela - quais barreiras? Ora, as de sempre, amigas dela, amigas minhas (alias aqui caberia um outro post, mas fica pra outro dia), desencontros, alguns fantasmas que assombravam a vida dela, e por ai vai...

E como sempre, depois de alcançado o objetivo, as coisas ao longo do tempo perderam um pouco o sabor, se é que me entendem...e executei meu já tradicional afastamento, sumi do facebook, do msn, mudei de boteco, desapareci aos poucos até que os telefonemas, e-mails e sms's minguaram até cessarem. Mas não se enganem, guardo um carinho especial por ela, é uma tremenda batalhadora, mais uma vitima nesses descaminhos da noite paulistana (ou no caso dela, noite abcdiana). Uma das coisas mais paradoxalmente belas nela é o sorriso, que parece tentar esconder toda a tristeza contida em seus olhos. Tá bom, também é dona de um par de coxas que benzaDeus!!

Até que ontem resolvi voltar ao boteco onde nos conhecemos, sabendo que a rotatividade de públicos desses lugares tornaria praticamente impossível esbarrar com alguém que frequentava o lugar dois anos atrás; daí que estava por lá, numa das mesas do segundo andar, bebericando sem grandes expectativas, quando uma das "grandes amigas" da Debbie apareceu do nada, sentando ao meu lado no balcão do bar; depois de todos os beijinhos e abraços, e comentários de oh-nossa-como-você-sumiu protocolares ficamos por ali, bebericando.

Bom, resumindo, essa amiga da Debbie sempre foi meio fura-olhos, do tipo que se jogava pra cima de mim quando eu estava saindo com a suposta grande amiga dela...e ontem estavamos ambos sozinhos, e por fim acabamos a noite num dos hotéizinhos fuleiros do centro de São Paulo, enfim - poxa, não podia jogar fora uma trepada, mesmo com uma vaca como essa!!

Sabem daquelas conversar pós-trepada? Vocês sabem, ambos satisfeitos, cigarros fumados, relaxando pra começar a segunda rodada, jogando conversa fora...eu sabia que se perguntasse algo sobre a Debbie acabaria encerrando mais cedo a noitada, e ainda pretendia aproveitar mais um pouco a hora paga do hotel, por isso fiquei quietinho.

Mas era inevitável que ao acordar hoje ficasse pensando em como estaria a pequena Debbie, quem sabe não seria hora de marcar um flashback de leve com ela...he he he...entrei então no facebook e procurei pelos contatos em comum, foi uma busca bem rápida até achar a pagina dela - e descobrir que ela esta grávida de cinco meses!! Não achei sinal de namorado/marido na parada, então acho que ela deve ter partido para mais uma produção independente (ela já tem um filho, de uns 16 anos eu acho); admito que foi estranho, bem estranho, não que já não tenha acontecido de saber que uma de minhas musas questionáveis tinha casado, tido filhos e etc..., mas assumo que foi estranho demais ve-la com aquele barrigão, alias sorrindo por cima do barrigão, mas com aquela mesma tristeza melancólica no olhar.

Só me resta torcer pra felicidade dela, sei que é uma garota bacana, que já sofreu demais por essa vida, e que merece um pouco de felicidade.

Ah, claro que deixei escapar, ao ve-la grávida, um suspiro de alivio por ter evitado que ela resolvesse botar no mundo um mini-Chuck - sinceramente, não quero dar continuidade a essa minha genética, já tem canalhas demais por esse mundo afora...he he he...

domingo, 23 de outubro de 2011

Está chegando a hora, sweet Karen...

...e a vejo encostada no batente da porta da cozinha, um cigarro e um copo de bebida na mão, a fumaça do cigarro subindo pelo seu braço, me olhando contemplativa, o barulho dos carros passando lá embaixo se misturando a um dos meus velhos blues de velho chato, como ela mesmo diz, vejo quando afasta com um gesto meio displicente uma mecha que insiste em cair sobre seus olhos e tragando seu cigarro me olha fundo nos olhos e caminha de volta pra cama, percebendo talvez o mesmo que eu...

...que é chegada a hora de dizer adeus...enquanto as boas memórias são maiores do que as dores de cabeça, enquanto ainda podemos lembrar um do outro com um sorriso nos lábios e não com um gosto amargo na boca...

...que chegamos ao momento de tragar nossos últimos cigarros juntos, beber lentamente nossas últimas doses de whiskey divididas, transarmos como loucos pela última vez e nos despedirmos com um beijo, só um beijo, e um sorriso disfarçando outros sinais faciais de expressão.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Decadência sem a menor elegância

Eventualmente nado contra a corrente da minha própria natureza e atendo a convites para “baladas” (reparem nas aspas, right?). Claro que, ao aceitar esse tipo de convite, sei que vou me arrepender de faze-lo até o fim dos meus dias, afinal de contas meu negócio é boteco, não “balada” – e não adianta me falar que tem baladas legais por ai, que continuo achando todas um lixo. Mas vamos lá, as vezes me dá bobeira – leia-se, as vezes eu quero comer a gostosa que está me convidando e acabo me fodendo nessas furadas – e aceito o convite.
Foi a merda que aconteceu no último final de semana! Mas vamos lá...

Sábado tinha o aniversário de algum tipo de parenta de uma coleguinha aqui da corretora (muito gostosa, por sinal!!) numa dessas “baladas anos 80” (me parece que o lugar é uma das mais “conceituadas” baladas desse tipo, se é que o termo se aplica a esse tipo de lixo). E lá foi o velho canalha do Chuck, atrás de

a-) comer a gostosa da corretora (sei que tenho regras envolvendo não comer colegas de trampo, mas essa morena é fodidamente gostosa demais!!)

ou

b-) comer a amiga dela aniversariante, ou alguma variação (vocês sabem, comer a amiga, ou uma amiga da amiga, ou alguma prima, colega, vizinha ou conhecida de alguém na porra da “balada”)

ou

c-) pelo menos esperar que a noite rendesse algo, nem que fosse um novo post neste sitio.

Pois é, antes de conseguir me embriagar o suficiente e me meter entre as saias de uma semidesconhecida, pude presenciar um show deprimente, um verdadeiro espetáculo de horrores e dos aspectos mais baixos da humanidade by night.

Primeiro, puta lugarzinho fuleiro!! Alguém comentou algo sobre ser um lugar provisório depois da balada ser despejada do seu antigo endereço, mas nada justifica um lugar tão tosco, com uma decoração tão insuportavelmente “Programa do Bolinha” – os mais velhos certamente se lembrarão dessa coisa que assombrava a televisão brasileira dos anos 80!!

Segundo, que porcaria de musica!! Se ao longo da noite ouvi duas músicas que vagamente prestavam para alguma coisa, foi muito!! O som padrão da casa parece ser algo como dance bate-estaca brega do final dos anos 80, o tipo de música que me embrulhava o estomago na época e continua me dando engulhos até hoje.

E finalmente, por que gosto de deixar a merda maior pro final, que povo horroroso e imbecil permeava o lugar!! Fico deprimido só de lembrar daqueles rostos, a imensa maioria dos habitues do lugar batendo seus 30 e tantos ou 40 e poucos, agindo como adolescentes retardados, com direito a gritinhos de u-hu!! (quer identificar imbecis num lugar? Veja quem grita u-hu!!, é tiro e queda!!), querendo dançar as mesmas musiquinhas de merda que algum dia dançaram nas suas adolescências, num saudosismo totalmente fora de proporção, como se estivessem de novo naquelas malditas matines de domingo a tarde! Vi adultos agindo como adolescentes, se embebedando sem a menor compostura, vi quarentões e quarentonas bem fora de forma, maquiagens fora do tom, uma alegria desesperada, o tipo de euforia forçada e sem propósito, como se gritassem por atenção.

É deprimente ver como o ser humano pode despencar quando colocado nas situações certas.

E ai fico me perguntando – será que uma trepada (ou duas, ou três, enfim...) vale tudo isso? Ok, a quem quero enganar, faço qualquer coisa por um belo exemplar do sexo feminino e suas infinitas possibilidades, mesmo que um singelo gato-bola já faz a coisa melhorar de figura...he he he...

sábado, 15 de outubro de 2011

Pressentimento

Algo que diz que vou me meter em uma fria danada hoje.

Mas que vou terminar a noite em muito boa companhia...he he he...

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Some drunk old guy listening Tom Petty...

Porra, como foi que nunca postei nada do velho Petty aqui no blog? Sou mesmo um carcamano cabeçudo!!

She's a good girl, loves her mama
Loves Jesus and America too
She's a good girl, crazy 'bout Elvis
Loves horses and her boyfriend too

It's a long day livin' in Reseda
There's a freeway runnin' through the yard
And I'm a bad boy, 'cause I don't even miss her
I'm a bad boy for breakin' her heart

And I'm free, I'm free fallin'

All the vampires walkin' through the valley
Move west down Ventura Blvd
And all the bad boys are standing in the shadows
All the good girls are home with broken hearts

And I'm free, I'm free fallin'

I wanna glide down over Mulholland
I wanna write her name in the sky
I wanna free fall out into nothin'
Gonna leave this world for awhile

And I'm free, I'm free fallin'

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

WTF?!?!

Deixem o tio Chuck tentar entender:

Se o sujeito avança o sinal, é considerado atirado demais e leva  fama de tarado, mas se mantém uma postura respeitosa, é devagar, falta "pegada" (eu realmente odeio esse termo!!)

Se o sujeito é romântico e respeitador, é bunda-mole, mas se é direto e objetivo, é chamado de tarado.

Se olha firme pra mulher, leva fama de lobo mau , mas se desvia o olhar e tenta uma abordagem indireta, é uma banana.

Se foge de compromisso é considerado galinha, mas se quer levar a garota a sério é chamado de pegajoso, grudento.

Se cai na balada, é chamado de animal, mas se fica em casa na base do DVD, é chamado de roda-presa.

Se tenta beijar sem muitas delongas, leva um fora e é mandado caçar biscate em micareta (ok, eu já ouvi isso!!), mas se demora pra tentar o beijo é considerado devagar, devagarzinho - mais uma vez, "falta pegada" o termo favorito de onze entre dez biscates curva de rio.

Se ignora o que a mulher diz por saber que é contraditório com o que ela sente, é um canalha insensível, mas se respeita o espaço e opinião dela é mantido no banco de reservas.

Se é um canalha qualquer e assume abertamente quais são as regras da casa, é jogado pra escanteio, mantido como amiguinho e enrolado até o ponto que se enche e manda a sujeita passear, mas se for o canalha certo, o e$colhido, o cari$mático, o grande docinho secreto, enfim, se tiver o c(arro)harme, o cari$ma, e a pegada ("esse homem tem futuro, amiga", diz o mesmo tipo de biscate que adora "homem de pegada") necessários, bom, qual o problema dele ser canalha, não?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Sábado, velhos rolos e afins

Sabado estava no meu boteco favorito da temporada, bebericando meu whiskey sossegado e apreciando os dotes da Karen - pelo menos, os dotes que podem ser apreciados em público - quando vejo uma figura manjada, carimbada, velho rolo eventual meu, cercando nossa mesa.

Caras, vocês sabem como é isso...a mulher começa a te olhar demais, jogar o cabelo, empinar o decote, enfim, começa a se exibir como todo animal no cio.

E lá pelas tantas, Karen levantou pra ir ao banheiro e pegar mais uma bebida - acho que ela estava indo de Bloody Mary; antes mesmo que ela se afastasse muito, minha amiga de outras noites se aproximou, toda languida e derretida. Eu a conheço a um bom tempo, desse mesmo boteco, e já tivemos nossas noites - porra, verdade seja dita, ela já cumpriu um tempo atrás o papel que hoje é reservado a Karen, a da prioridade da noite.

E justamente por me conhecer a tanto tempo, e saber como a banda toca, ela não embassou muito na mesa, apenas me deu um puta beijo - ok, me chamem de canalha, mas duvido que algum dos senhores fosse resistir a ela...he he he... - e disse que iria ficar no segundo piso, onde tem a pista, me esperando para umas visitas ocasionais, e mais beijos e amassos.

Sim, meus amigos...não me orgulho disso, mas como resistir? Karen na mesa, descobrindo como sou aos poucos mas já sabendo onde pisa, e na pista uma delicia de velha amiga, sempre disposta, sempre...vejam bem, tudo é uma questão de fase, temos que aproveitar a maré cheia para resistir bem aos tempos de seca - e podem acreditar quando digo que tem noites que meu copo é minha melhor companhia.

Vida dura, rapaziada, vida dura...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Bom filme em ótima companhia nem sempre dá certo

Ontem resolvi vasculhar a sempre crescente pilha de DVDs em casa, para assistir a um dos meus filmes favoritos - se você não o reconhece pela foto acima, merece um chute no traseiro - com uma das minhas garotas favoritas, Karen, que veio passar mais um final de semana aqui pela terra da garoa.

Não, não estamos namorando.

Sim, continuo o mesmo canalha irrecuperável de sempre...he he he...

Mas voltando ao filme...minha deliciosa Karen é uma mulher inteligente e interessante, além de, sendo bem sincero, ter um corpo fantástico e saber realmente como usa-lo - ela diz que tem a ver com toda a yoga que faz, mas seja qual for o motivo ela REALMENTE sabe como deixar um cara troncho e satisfeito, mas (e sempre tem um mas) tem uma péssima mania de querer analisar tudo em termos metafisicos, esotericos, macumbeiros ou algo assim - sim, meus amigos, mais uma mezzo bruxa, mezzo mãe-de-santo no caminho do tio Chuck, o ateu.

Ok, não que eu seja ateu mesmo, apenas não sou de ficar pagando dízimo, frequentando igreja nem importunando as pessoas com meu confuso e caótico sistema de crenças, mas isso não vem ao caso.

Mas voltando ao filme e Karen, no melhor parte do filme, quando Pacino dá um pusta show de interpretação, ela desandou a fazer um semi-discurso sobre o filme, algo sobre karma negativo, perturbação astral, cometas em Júpiter ou algo assim - ok, confesso que quando ela começa com esses papinhos eu aperto o equivalente a tecla MUTE na minha cabeça...

Resultado, paramos o filme pela metade (terminei de assisti-lo pela enésima vez mais a noitinha, depois que Karen tinha ido embora), e fui obrigado a mante-la com a boca ocupada tempo suficiente para que ela esquecesse a ladainha esotérica...he he he...

Ah, ela está deixando o cabelo crescer - caras, me amarro num cabelão bem cuidado e cheiroso!!!