quarta-feira, 20 de abril de 2016

Como diria Amelinha..

Praticamente todos os dias tomo meu café da manhã na padoca embotecada (ou boteco empadocado, podem escolher) que fica no térreo aqui do prédio. Geralmente pego o mesmo canto do balcão, onde posso folhear meu jornal tomando meu pingado.
Nas últimas semanas, tem aparecido uma pequena, algo em torno dos seus 19, talvez 20 aninhos, sempre passando apressada, nem entra na padoca. Mentira, fisicamente ela não entra na padoca, mas seu perfume entra. 
E meu amigos, se tem algo que me chama a atenção é mulher perfumada. Nem precisa ser bonitona, ou gostosaça, mas se for perfumada me derruba. E essa garota parece espalhar ao seu redor uma aura de perfume (e do bom!).
Claro que imagino que ela nem se liga em como estico meu nariz  a sua passagem, até por que ela anda com o próprio enfiado num maldito smartphone (ninguém é perfeito, certo?), mas cada vez que ela passa meu dia começa melhor.
Ou pelo menos, mais perfumado - e cheio de ideias questionáveis! he he he  

sábado, 16 de abril de 2016

Aprendam, crianças!

Amar é querer ver a pessoa feliz mesmo que longe de você; querer ver a pessoa com você mesmo que infeliz é possessividade doentia e filha-da-putice da pior espécie.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sem mais...

Father Death Blues

Hey Father Death, I’m flying home
Hey poor man, you’re all alone
Hey old daddy, I know where I’m going
Father Death, Don’t cry any more
Mama’s there, underneath the floor
Brother Death, please mind the store
Old Aunty Death Don’t hide your bones
Old Uncle Death I hear your groans
O Sister Death how sweet your moans
O Children Deaths go breathe your breaths
Sobbing breasts’ll ease your Deaths
Pain is gone, tears take the rest
Genius Death your art is done
Lover Death your body’s gone
Father Death I’m coming home
Guru Death your words are true
Teacher Death I do thank you
For inspiring me to sing this Blues
Buddha Death, I wake with you
Dharma Death, your mind is new
Sangha Death, we’ll work it through
Suffering is what was born
Ignorance made me forlorn
Tearful truths I cannot scorn
Father Breath once more farewell
Birth you gave was no thing ill
My heart is still, as time will tell. 

domingo, 10 de abril de 2016

Memórias do far west

Eu me amarro em westerns. Quanto mais antigo melhor. Se for preto e branco então, praticamente me hipnotiza. Não sei bem, talvez o que me fascina seja toda aquela vastidão, o deserto árido, as horas sob as estrelas, as putas boazinhas dos saloons.

E hoje estava me lembrando de um diálogo de um desses clássicos empoeirados. Dois vaqueiros, acho que um deles era o Wayne, ou talvez o Van Cleef, que estavam prestes a sair do saloon e encarar as forças da lei. Já na porta do saloon o mais velho deles diz: garoto, isso é tudo que eu podia pedir...sempre pedi a Deus que se eu pudesse escolher meu jeito de morrer, escolheria uma bala, ou uma faca...
O outro vaqueiro ficou olhando, meio sem entender, e  sujeito completou...o outro jeito é um caminho de muita dor, noite após noite, após noite, até o fim da estrada numa cama que você não quer mais ocupar!

sábado, 9 de abril de 2016

Noites estranhas

Algumas noites são estranhas demais. Você fica lá sentado no seu apê, matando uma garrafa de vinho depois da outra e pensando como tem gente filha da puta nesse mundo.
Outras noites, você resolve fuçar os perfis em redes sociais de antigas musas questionáveis, apenas para praticar seus dons detetivescos. Outras noites, são elas que aparecem do nada deixando um recado no celular.
Algumas vezes você acaba a noite na cama de uma estranha, outras vezes você passa a noite olhando no escuro para uma velha amiga que se tornou uma estranha, vai saber.
E assim as luas vão passando, as noites vão acabando, e o final do caminho se aproximando.
Algumas vezes eu queria ter os cojones necessários para acabar com essa merda de vez!