quinta-feira, 30 de junho de 2016

Mais uma maluca para o curriculum

Já sai com todo tipo de maluca, certo?
Errado!

Tipo gostosona, coxas roliças, seios fartos, cabelão, um olhar melancolico (devia ter entrevisto um brilho de loucura?), e vestindo num estilo meio romantico-gotica-medieval, seus quarenta e tantos anos. Não fuma, mas bebe vinho como se fosse agua.

Depois de umas garrafas a mais, diz que mora perto do boteco sujo da temporada, e nos despencamos para lá. Beijos e amassos e felattios e vamos aos trancos e barrancos pro quarto dela. Alias um quarto meio bagunçado, cama dessarumada, cobertores e travesseiros jogados, um desses armarios de duas portas encostado na cama.

Depois de mais uma bela meia-hora de pegas, ela resolve se recompor, tomar uma ducha e fumar um cigarro. Fico na cama, depois trocamos, vou pro banho e ela se espalha na cama.

Quando saio do banheiro, levo um dos maiores sustos da minha vida! A maluca tinha aberto o armario de duas portas, e tinha tirado lá de dentro um desses manequins de loja realistas, com feições e tudo o mais, apenas tronco, cabeça e  braços, e colocado o maldito como se sentado na cabeceira da cama, e estava meio que se debruçando sobre ele, abraçando-o. Depois deitou o bonecão, e começou a cavalgar o tronco dele.

Bem que ela tentou me chamar de volta pra cama, mas cai fora daquela loucura.

Podem me chamar de canalha, mas até eu tenho meus limites!

sábado, 25 de junho de 2016

Cenas patéticas de uma manhã de sabado

Sai agora a pouco da casa da mais recente musa questionável, aquela mesma do bairro grã-fino. Levantei, tomamos café naquele mercado-padoca-gourmet sob o escrutínio das jovens senhoras da classe média metida a alta paulistana, e peguei meu rumo.

No caminho, tem um desses colégios de gente rica, onde o sujeito paga o equivalente a dois salários mínimos pela pré-escola, ou algo assim. Devia estar rolando algum evento especial, e a calçada e todas as ruas em volta estavam lotadas de carros e famílias apressadas. Nisso, passo por uma dona aos berros no celular:
- LUIS ALBERTO, CADE VC?... COMO ASSIM NÃO PAROU O CARRO AINDA? A HOMENAGEM A MARIA CAROLINA É AQUI A DOIS MINUTOS E VOCÊ NÃO PAROU O CARRO AINDA, SEU IMBECIL!NÃO ME INTERESSA SE NÃO TEM VAGA, QUER TRAZER ESSE CARRO AQUI QUE EU MESMA ESTACIONO?!?!?!

Segui em frente enquanto a madame continuava espinafrando o que imagino que seja seu marido no celular, na frente de um grupo de amigos visivelmente constrangidos. Se fiquei com pena do sujeito? Não, sinceramente não. Se um sujeito aceita ser tratado dessa forma em público, é por que o tratamento em casa e na vida em geral não deve ser muito diferente, e alguém que aceite ser tratado assim por quem quer que seja tem mais é que se foder mesmo, e muito!

sábado, 11 de junho de 2016

Aconteceu de novo, meu povo!

Não acho que vocês se lembrem, mas um tempo atrás comentei num post sobre a Minnie - uma musa questionável que tinha aparecido numa noitada, toda gostosa e caliente, mas que falava igual a referida ratinha da Disney (procurem por ai, belê?)
Pois então, aconteceu de novo! Não a mesma musa ou a mesma voz de desenho animado, mas algo bem parecido.
Estava ontem no meu boteco sujo favorito, ouvindo um som e bebericando meu whiskey. Aparece essa garota dos seus 20 e poucos anos, dançando, bebendo e esticando os olhos pro meu lado - definitivamente um caso de deslocamento da figura paterna. O som alto misturado as doses que eu já tinha bebido me deixam meio surdo, então fiquei observando a garota, olhares vão, olhares vem, e lá pelas tantas peguei meu copo e a segui até o fumódromo, onde rapidamente me prontifiquei a acender-lhe o cigarro (alias, algum tipo de cigarrilha, papel escuro e cheiro de cravo, bem estilosa essa musa questionável).
Ah, meus caros...ela não podia ter sido mais receptiva, e as coisas logo evoluíram de uma forma espantosamente rápida e intensa. Havia um detalhe, porém, que se eu estivesse uns dois goles mais sóbrio poderia ter me atrapalhado o ataque. O sotaque. Calma aí, calma aí, explico.
Essa pequena musa questionável era uma gaúchinha linda, universitária (mestranda ou doutoranda ou alguma dessas "andas" acadêmicas), radicada em Sampa a uns 6 ou 7 anos. Mas ela não tinha aquele sotaque ligeiramente cantado de algumas gauchas que eu particularmente acho sexy pracaraio (experimentem achar uma gaucha rouca e verão o que é ter uma ereção instantânea só de falar com ela ao celular, meus amigos). Ela tinha um daqueles sotaques carregados do interiorzão, que aos meus ouvidos paulistanos soa como sinônimo de tapadez, de gente tonta com cabeças de merda. No começo do nosso papo o sotaque era leve, talvez diluído pelos anos dela por aqui, mas a medida que a pequena musa bebia ela ia relaxando, ficando mais alegre e esfuziante, e logo estava falando como um personagem mal feito de novela rural. Sua voz subiu algumas oitavas e disparou a rir que nem uma retardada de qualquer coisa que eu falava, tagarelando sobre um zilhão de irrelevâncias. O jeito foi irmos bebendo mais e mais, e eu a beijava ainda mais para tentar calar aquela boca deliciosa. Alias, deliciosa e talentosa, digamos...he he he...