Sexta passada, na salinha do café da Corretora. As Candinhas de sempre fofocando sobre a vida alheia. Sejamos honestos, eu me divirto com essas fofoqueiras de merda, sempre tão cheias de suas virtudes de pastoreio e tão apodrecidas no fundo de seus corações maldosos.
Dai peguei um café e ouvi elas comentando que o marido de num-sei-quem estava traindo a mulher virtualmente, pela internet. Dai começou a discussão inutil sobre o que seria considerado traição.
Beijar sem sexo é trair?
Trepar sem amor é trair?
Se apaixonar torna a traição pior ou alivia a coisa toda?
Ou trepar sem se apaixonar não tem problema?
Fiquei quase uns dez minutos enrolando no café e fingindo checar mensagens no celular, e as Candinhas discorrendo com ares de doutoras em filosofia da vida alheia. Quanto mais elas falavam, mais me davam certeza da grande verdade de suas vidas mediocres e pequenas - tudo é válido quando o fogo no rabo é delas, e tudo pode ser feito desde que a sacrossanta instituição familiar seja mantida acima de tudo!
Bando de hipócritas!
Fiquei quase uns dez minutos enrolando no café e fingindo checar mensagens no celular, e as Candinhas discorrendo com ares de doutoras em filosofia da vida alheia. Quanto mais elas falavam, mais me davam certeza da grande verdade de suas vidas mediocres e pequenas - tudo é válido quando o fogo no rabo é delas, e tudo pode ser feito desde que a sacrossanta instituição familiar seja mantida acima de tudo!
Bando de hipócritas!