Este blog está de luto! Acabei de ler a noticia da morte de Idi Amin, o único gorila macho em cativeiro na América Latina!! Digo em cativeiro, porque à solta pelas ruas tem um monte, mas o que importa é o pesar pela passagem do grande primata!
Daí, minha legião meiga de fans e admiradores começa a urrar: “ - Mas por que diabos o canalha do Chuck vem agora comentar morte da porra de um macaco!?!”
Primeiro, macaco não, gorila, fazfavor!! Segundo, a morte em si não é lá grande noticia, mas as circunstancias da morte é que são, digamos, deveras peculiares: Nosso amigo gorilão chegou ao Brasil em 1975, e depois de algumas temporadas curtas com companheiras de cativeiro (soa parecido demais com um casamento, não?) estava desde 1984 solitário, sozinhão em sua jaula, vivendo de acordo com suas próprias regras – traduzindo, macacada: nosso amigo passou 27 anos dormindo quando queria, comendo quando lhe dava vontade, tomando banho se tivesse calor, sem ter que comer o que não quisesse nem perder tempo com nada que não lhe interessasse, sem ter que aguentar palpite de ninguém, sem fêmea nenhuma para lhe perturbar a vida. Até que no ano passado, algum gênio zoológico casamenteiro resolveu trazer não uma, mas DUAS companheiras para o cativeiro do gorilão (cada vez mais a expressão companheira de cativeiro me parece a mais perfeita definição para uma esposinha choramingona).
Então, depois de 27 anos de paz e tranquilidade, em menos de um ano vivendo as delicias do matrimonio, A PORRA DO GORILA MORREU!!
Fica a dúvida: foi de tédio, raiva, ou suicídio?
Chuck, esse post foi um dos mais sensacionais e sábios que já escreveste. Se alguma típica mulherzinha chorona e casamenteira o lê, para "saber como esses homens porcos pensam e falam a nosso respeito", como essas infelizes vivem resmungando, várias tiveram um piripaque. Eu não sabia do detalhe de que após 27 anos de paz o nosso primo antropóide ganhou duas(!) macacas(ops, quero dizer esposas) para atormentá-lo.
ResponderExcluirAh: há um erro de digitação no texto. O certo seria "algum gênio do zoológico" e não "alguém gênio zoológico ". Abraço e saudações canalhas.