Umas semanas atrás apareceu uma nova coleguinha de trabalho lá na Corretora. Uma morena alta, linda, com uma boca que parece feita para as artes e prazeres da cama, olhos castanhos expressivos, um corpo bacana com um belíssimo par de seios, seus 30 e poucos anos, um corte de cabelo que me lembra as melhores pornstars dos anos 80 e o que é melhor, a verdadeira cereja do bolo - uma queda inexplicável por este que voz fala. Vocês sabem, meus camaradas, uma das poucas regras que ainda tento seguir é não me enrolar com colegas de trabalho, embora já tenha relatado aqui mesmo algumas escapulidas.
Mas vamos lá, ela logo começou aquela já conhecida dancinha de aproximação da salinha do café, bem como o também conhecido joguinho de "poderia-me-ajudar", tirando dúvidas obvias sobre certas cotações e gráficos de investimento...enfim, todos sabemos como funciona isso, certo? He ...he ...he...
Sinceramente, já poderia ter chamado a moça para beber algo algumas vezes, chances nunca faltaram e brotam a cada dia, mas tem um pequeno porém, um verdadeiro empecilho - meu nariz.
Vamos lá, explico: saquem bem a cena, estou lá no meu terminal acompanhando umas cotações e lá vem a morena bem languida pro meu lado, debruçando sobre meus ombros, tocando meus braços e mãos de forma bem pouco sutil, quando capto, como dizer isso de forma polida, um ligeiro cheiro de podre...
Na primeira vez achei que poderia ser noia minha, ou mesmo que o bafo fosse meu, mas depois da terceira vez seguida, em dias diferentes, não tive como negar o obvio: a mina é quente demais, mas tem uma boca de esgoto que putaqueapariu!
Ai fica difícil! Porque um bafinho depois do café, bafinho de muitas horas sem comer, bafinho ao acordar... ao escovar os dentes passa. Agora bafo com cheiro de podre... ah querido Chuck ninguém merece!
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