sábado, 11 de junho de 2016

Aconteceu de novo, meu povo!

Não acho que vocês se lembrem, mas um tempo atrás comentei num post sobre a Minnie - uma musa questionável que tinha aparecido numa noitada, toda gostosa e caliente, mas que falava igual a referida ratinha da Disney (procurem por ai, belê?)
Pois então, aconteceu de novo! Não a mesma musa ou a mesma voz de desenho animado, mas algo bem parecido.
Estava ontem no meu boteco sujo favorito, ouvindo um som e bebericando meu whiskey. Aparece essa garota dos seus 20 e poucos anos, dançando, bebendo e esticando os olhos pro meu lado - definitivamente um caso de deslocamento da figura paterna. O som alto misturado as doses que eu já tinha bebido me deixam meio surdo, então fiquei observando a garota, olhares vão, olhares vem, e lá pelas tantas peguei meu copo e a segui até o fumódromo, onde rapidamente me prontifiquei a acender-lhe o cigarro (alias, algum tipo de cigarrilha, papel escuro e cheiro de cravo, bem estilosa essa musa questionável).
Ah, meus caros...ela não podia ter sido mais receptiva, e as coisas logo evoluíram de uma forma espantosamente rápida e intensa. Havia um detalhe, porém, que se eu estivesse uns dois goles mais sóbrio poderia ter me atrapalhado o ataque. O sotaque. Calma aí, calma aí, explico.
Essa pequena musa questionável era uma gaúchinha linda, universitária (mestranda ou doutoranda ou alguma dessas "andas" acadêmicas), radicada em Sampa a uns 6 ou 7 anos. Mas ela não tinha aquele sotaque ligeiramente cantado de algumas gauchas que eu particularmente acho sexy pracaraio (experimentem achar uma gaucha rouca e verão o que é ter uma ereção instantânea só de falar com ela ao celular, meus amigos). Ela tinha um daqueles sotaques carregados do interiorzão, que aos meus ouvidos paulistanos soa como sinônimo de tapadez, de gente tonta com cabeças de merda. No começo do nosso papo o sotaque era leve, talvez diluído pelos anos dela por aqui, mas a medida que a pequena musa bebia ela ia relaxando, ficando mais alegre e esfuziante, e logo estava falando como um personagem mal feito de novela rural. Sua voz subiu algumas oitavas e disparou a rir que nem uma retardada de qualquer coisa que eu falava, tagarelando sobre um zilhão de irrelevâncias. O jeito foi irmos bebendo mais e mais, e eu a beijava ainda mais para tentar calar aquela boca deliciosa. Alias, deliciosa e talentosa, digamos...he he he...

Um comentário:

  1. É...Nem tudo é perfeito.
    Aliás, isso seria uma baita de uma injustiça mesmo. ;)

    Beijão!

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