quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Papos inúteis da salinha de café

Sexta passada, na salinha do café da Corretora. As Candinhas de sempre fofocando sobre a vida alheia. Sejamos honestos, eu me divirto com essas fofoqueiras de merda, sempre tão cheias de suas virtudes de pastoreio e tão apodrecidas no fundo de seus corações maldosos.
Dai peguei um café e ouvi elas comentando que o marido de num-sei-quem estava traindo a mulher virtualmente, pela internet. Dai começou a discussão inutil sobre o que seria considerado traição.
Beijar sem sexo é trair?
Trepar sem amor é trair?
Se apaixonar torna a traição pior ou alivia a coisa toda?
Ou trepar sem se apaixonar não tem problema?
Fiquei quase uns dez minutos enrolando no café e fingindo checar mensagens no celular, e as Candinhas discorrendo com ares de doutoras em filosofia da vida alheia. Quanto mais elas falavam, mais me davam certeza da grande verdade de suas vidas mediocres e pequenas - tudo é válido quando o fogo no rabo é delas, e tudo pode ser feito desde que a sacrossanta instituição familiar seja mantida acima de tudo!
Bando de hipócritas!

domingo, 25 de setembro de 2016

As redes sociais - ou, como descobrir mais do que queria

Não pensem, meus amigos bebedores, que caio matando em toda mulher que chama minha atenção. Na verdade, de acordo com informações recentes, sou conhecido por ser um canalha de longos olhares antes da aproximação final.
Essa é uma historia de uma dessas mulheres, uma quase musa questionável, alguém com quem troquei olhares longos na hora do almoço durante muito tempo, até que um dia ela sumiu, não sei se trocou de trampo ou se só não coincidiu mais de irmos almoçar em horários compatíveis.
Sempre achei ela uma delicia, interessante, e etc..., mas nunca soube muito mais sobre ela - o que gosta, que tipo de balada vai, estado civil, etc...Para facilitar, vamos chama-la de Advogata, apenas - sim, meus amigos, mais uma causidica no meu caminho!
Até que hoje cedo, enquanto navegava por paginas aleatórias de uma famosa rede social ao lado de uma, aham, amiga, dei de cara com o perfil da Advogata...discretamente, anotei o nome dela e procurei a pouco por maiores detalhes.
Esse negocio de rede social é um puta perigo. Com meia duzia de cliques, descobri muita coisa interessante sobre ela, inclusive algumas coisas que apenas fizeram aumentar ainda mais a impressão de que ela poderia ter sido uma belíssima candidata a musa questionável fixa da temporada.
Mas, e sempre tem um mas nessa merda de mundo, também vi as tradicionais fotos de casalzinho, o que leva a uma brochada gigante ao ver o tipo de bundinha com quem uma mulher daquelas anda.
Ô vida cruel...he he he...

sábado, 24 de setembro de 2016

Como escapar, ao menos temporariamente, do inferno

No meio de um dia de merda, quando sua vontade é arrebentar a cabeça de meia duzia de imbecis só mesmo uma inesperada ligação pode salvar seu dia!

domingo, 28 de agosto de 2016

Que bonitinha!!

Chuck, por que você está me tratando como se eu fosse uma boneca de porcelana, que você deixa em cima da cômoda pegando pó!

sábado, 30 de julho de 2016

Como ganhar o coração de um canalha (ou quase isso)

- Oi!
- Oi.
- Minha amiga gostou de você...
- E se eu te disser que me deu vontade de beijar a sua boca?
- Huum, acho que vai ter que ser um beijo a três!

sábado, 16 de julho de 2016

Critérios elasticos para escolha das nossas musas questionáveis

Consenso da semana: cada canalha tem seus critérios para flexibilizar suas escolhas de musas questionáveis. Nem queiram saber, meus amigos...he he he...

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Mais uma maluca para o curriculum

Já sai com todo tipo de maluca, certo?
Errado!

Tipo gostosona, coxas roliças, seios fartos, cabelão, um olhar melancolico (devia ter entrevisto um brilho de loucura?), e vestindo num estilo meio romantico-gotica-medieval, seus quarenta e tantos anos. Não fuma, mas bebe vinho como se fosse agua.

Depois de umas garrafas a mais, diz que mora perto do boteco sujo da temporada, e nos despencamos para lá. Beijos e amassos e felattios e vamos aos trancos e barrancos pro quarto dela. Alias um quarto meio bagunçado, cama dessarumada, cobertores e travesseiros jogados, um desses armarios de duas portas encostado na cama.

Depois de mais uma bela meia-hora de pegas, ela resolve se recompor, tomar uma ducha e fumar um cigarro. Fico na cama, depois trocamos, vou pro banho e ela se espalha na cama.

Quando saio do banheiro, levo um dos maiores sustos da minha vida! A maluca tinha aberto o armario de duas portas, e tinha tirado lá de dentro um desses manequins de loja realistas, com feições e tudo o mais, apenas tronco, cabeça e  braços, e colocado o maldito como se sentado na cabeceira da cama, e estava meio que se debruçando sobre ele, abraçando-o. Depois deitou o bonecão, e começou a cavalgar o tronco dele.

Bem que ela tentou me chamar de volta pra cama, mas cai fora daquela loucura.

Podem me chamar de canalha, mas até eu tenho meus limites!

sábado, 25 de junho de 2016

Cenas patéticas de uma manhã de sabado

Sai agora a pouco da casa da mais recente musa questionável, aquela mesma do bairro grã-fino. Levantei, tomamos café naquele mercado-padoca-gourmet sob o escrutínio das jovens senhoras da classe média metida a alta paulistana, e peguei meu rumo.

No caminho, tem um desses colégios de gente rica, onde o sujeito paga o equivalente a dois salários mínimos pela pré-escola, ou algo assim. Devia estar rolando algum evento especial, e a calçada e todas as ruas em volta estavam lotadas de carros e famílias apressadas. Nisso, passo por uma dona aos berros no celular:
- LUIS ALBERTO, CADE VC?... COMO ASSIM NÃO PAROU O CARRO AINDA? A HOMENAGEM A MARIA CAROLINA É AQUI A DOIS MINUTOS E VOCÊ NÃO PAROU O CARRO AINDA, SEU IMBECIL!NÃO ME INTERESSA SE NÃO TEM VAGA, QUER TRAZER ESSE CARRO AQUI QUE EU MESMA ESTACIONO?!?!?!

Segui em frente enquanto a madame continuava espinafrando o que imagino que seja seu marido no celular, na frente de um grupo de amigos visivelmente constrangidos. Se fiquei com pena do sujeito? Não, sinceramente não. Se um sujeito aceita ser tratado dessa forma em público, é por que o tratamento em casa e na vida em geral não deve ser muito diferente, e alguém que aceite ser tratado assim por quem quer que seja tem mais é que se foder mesmo, e muito!

sábado, 11 de junho de 2016

Aconteceu de novo, meu povo!

Não acho que vocês se lembrem, mas um tempo atrás comentei num post sobre a Minnie - uma musa questionável que tinha aparecido numa noitada, toda gostosa e caliente, mas que falava igual a referida ratinha da Disney (procurem por ai, belê?)
Pois então, aconteceu de novo! Não a mesma musa ou a mesma voz de desenho animado, mas algo bem parecido.
Estava ontem no meu boteco sujo favorito, ouvindo um som e bebericando meu whiskey. Aparece essa garota dos seus 20 e poucos anos, dançando, bebendo e esticando os olhos pro meu lado - definitivamente um caso de deslocamento da figura paterna. O som alto misturado as doses que eu já tinha bebido me deixam meio surdo, então fiquei observando a garota, olhares vão, olhares vem, e lá pelas tantas peguei meu copo e a segui até o fumódromo, onde rapidamente me prontifiquei a acender-lhe o cigarro (alias, algum tipo de cigarrilha, papel escuro e cheiro de cravo, bem estilosa essa musa questionável).
Ah, meus caros...ela não podia ter sido mais receptiva, e as coisas logo evoluíram de uma forma espantosamente rápida e intensa. Havia um detalhe, porém, que se eu estivesse uns dois goles mais sóbrio poderia ter me atrapalhado o ataque. O sotaque. Calma aí, calma aí, explico.
Essa pequena musa questionável era uma gaúchinha linda, universitária (mestranda ou doutoranda ou alguma dessas "andas" acadêmicas), radicada em Sampa a uns 6 ou 7 anos. Mas ela não tinha aquele sotaque ligeiramente cantado de algumas gauchas que eu particularmente acho sexy pracaraio (experimentem achar uma gaucha rouca e verão o que é ter uma ereção instantânea só de falar com ela ao celular, meus amigos). Ela tinha um daqueles sotaques carregados do interiorzão, que aos meus ouvidos paulistanos soa como sinônimo de tapadez, de gente tonta com cabeças de merda. No começo do nosso papo o sotaque era leve, talvez diluído pelos anos dela por aqui, mas a medida que a pequena musa bebia ela ia relaxando, ficando mais alegre e esfuziante, e logo estava falando como um personagem mal feito de novela rural. Sua voz subiu algumas oitavas e disparou a rir que nem uma retardada de qualquer coisa que eu falava, tagarelando sobre um zilhão de irrelevâncias. O jeito foi irmos bebendo mais e mais, e eu a beijava ainda mais para tentar calar aquela boca deliciosa. Alias, deliciosa e talentosa, digamos...he he he...

sexta-feira, 27 de maio de 2016

sábado, 21 de maio de 2016

As 3 (les)marias

Trabalho num prédio meio antigo, deve ter sido construído no final dos anos 50, talvez inicio dos 60. Ou um pouco depois, sei lá. Só sei que é um desses prediões de antigamente, sólidos e de escadas apertadas.
Quando chega a hora do almoço ou o final do expediente, geralmente pego as escadas para descer, para evitar de ficar esperando os elevadores sempre lotados. Muita gente faz isso, andando todo mundo mais ou menos no mesmo ritmo...exceto as três (les)marias. São três donas que trabalham num dos escritórios dos andares superiores. Se fossem três velhotas, ainda vá lá, é natural que andem se arrastando pelas escadas. Pior que não, elas variam entre seus vinte e tantos e trinta e poucos anos, mas fazem questão de descerem as escadas a passo de tartaruga, fofocando e fuçando em seus malditos celulares. 
Vejam bem, não é que eu queira descer a escada desembestadamente, atropelando tudo...eu gosto de andar devagar, sem pressa, mas mesmo no meu passo mais lento eu acabo alcançados as (les)marias em poucos minutos quando dou o azar delas saírem antes de mim. Já fiquei muitas vezes engargalado atras delas, tendo que pedir licença. Até ao tudo bem, se elas não fizessem questão de fazer que não ouvem quando falamos com elas, e ficarem olhando com cara de quem chupou limao quando as pessoas passam por elas - eu já vi essas caras por que tem mais gente que fica presa nas escadas por contas delas.
Acho que é isso que mais me irrita, esse ar de superioridade, de quem caga mais cheiroso só por que anda mais devagar, ou por usarem rouptchas sociais de marcas. Ou então a falta de noção e civilidade, de respeito pelo tempo alheio.
Ando até pensando se não valeria a pena começar a fazer uns comentários escrotos quando estiver atrás delas, do tipo nossa-que-tchutchuca-bem-aqui-na-minha-frente ou então huuuum-que-blz-de-trio-comeria-as-três-qualquer-noite-dessas...
Pensando bem, será que a solução não é justamente comer uma ou duas delas, quem sabe aquela na casa dos seus vinte e poucos anos com cara de biscatinha que cresceu brincando de barbie e achando que era a princesinha do papai? Depois de uma bela trepada acho que ou elas começam a fugir de mim e consequentemente liberando a passagem, ou então vão ficar cheias de graças, e posso aproveitar para acelerar elas um pouco.
De qualquer jeito, acho que vou trocar a irritação pela diversão...he...he...he...



sábado, 14 de maio de 2016

Mais uma historia de balcão do boteco

Eu no balcão do boteco aqui do térreo, tomando meu café da manhã sossegado. Ja falei de algumas figuras ótimas, mas também tem cada mala que fodem o dia.
Acho que dentre as piores malas está uma dupla de crentes, dessas de cabelão descuidado e amarrado numa trança mal-feita, saião de pano tosco até os calcanhares e cara de quem não dão uma bela trepada a seculos! Até aí tudo bem, foda-se a religião que professem ou como se vestem. O que me incomoda nelas é que nunca, mas nunca mesmo, elas entraram no boteco sem estarem falando mal de alguém. Não presto muita atenção, posso ser canalha mas cuido só da minha vida, mas o tom delas é sempre pernicioso, e os pedaços de comentários que pesco no ar, escondido atras do meu jornal, são sempre falando mal de alguém, reparando nas vestes de (suponho) alguma colega de trabalho, ou falando do marido de fulana, ou de sicrana que onde-é-que-já-se-viu, ou no filho ou filha de alguém que é isso ou aquilo.
Porra, de que adianta esfregar a bunda nos bancos de uma igreja (ou templo ou terreiro ou seja onde for, entendam...), se tudo que fazem é cuidar da vida dos outros e ficar falando merda?

sábado, 7 de maio de 2016

Uma baixa na fauna noturna

Dentre tantas figuras estranhas da fauna  noturna botequeira (não boqueteira, cambada de tarados!) que esbarro nos botecos da vida, tivemos uma baixa recente. Uma figura não exatamente legal, até por estar do lado errado de algumas amizades, mas interessante.  Ok, confesso, uma morena bem gostosa, mas que jamais poderia ser uma candidata a musa questionável pelo simples fato de gostar das mesmas frutas que eu - ou seja, ela era lésbica.
Repararam no tempo verbal? Era, era lésbica. Porque segundo fontes que tem acesso a página dela nas redes sociais, após uma temporada mais forte do que o habitual de saudáveis loucuras sexuais, a morena resolveu se arrepender de seus deliciosos e bem chupados pecados e voltar ao seio (trocadalho involuntário, he he he...) sagrado da igreja de sua infância, tornando-se algo como uma nova crente, careta e hetero (?!?!) com direito a fotinhos u-hu em grupos de jovens, viagens de retiro e pregação, e todo o tipo de carolice imaginável.
Realmente um desperdício, porque a garota era (quase) divertida...por outro lado, quem sabe eu não consiga tirar uma lasquinha dessa fase hetero dela, talvez deva ligar para ela bancando o ex-pecador arrependido pra ver se ela topa ajoelhar para rezar um pouquinho comigo...he...he...he...


                                Image result for crente do rabo quente

Estranho num bairro estranho

Hoje acordei em outro bairro, na cama da mais recente musa questionável, num bairro burguesão, desses que parecem ter o ar até mais limpo, mais fino, talvez pela ausência de mendigos ou mesmo do que eles (os moradores do bairro) chamam de "gente diferenciada". Incrível como a renda per capita sobe na mudança de alguns quarteirões.
Ao acordar, com a cabeça zoada e a boca de ressaca, gosto de descer para meu boteco favorito (aquele do térreo do meu prédio) e tomar uma bela xícara de café forte acompanhado de um pão na chapa. Só isso, sem grandes frescuras, como patezinhos e croissants. Mas quando acordo em outros lençóis, tenho que me adaptar ao que estiver à disposição. E a Helo (vamos chama-la assim) logo se animou para irmos tomar café num mercado próximo da casa dela.
Claro que eu devia ter imaginado, assim como acredito que vocês já devem ter sacado, que não se tratava de um simples mercadinho de bairro, tão comuns pela cidade toda.Era um desses mercados grã-finos, cheios de frescuras gourmet. Mas só fui me ligar onde estava me metendo quando entrei no lugar, e dei de cara com frutas embaladas individualmente, saladas cortadas em bandeijinhas e principalmente, meia duzia de jovens donas de casa burguesas, todas com caras de tédio e cheias, mas cheiinhas de vontade de exibir suas bolsas e seus óculos escuros de marca, além de três ou quatros figurinhas hype, esses tipinhos mamãe-quero-ser-moderninho-com-a-mesada-do-papai.Claro que um tipo como eu, de paletó meio amassado e ainda cheirando ao alcool da noite anterior, atraiu alguns olhares de reprovação, embora a Helô pareça ter ficado orgulhosa de me exibir, como uma especie de trofeu a sua rebeldia - devo confessar que ela tem essas noias, o que só explica por que ela foi se enredar com um tipo como eu...he...he...he...
No fundo do lugar tinha uma especie de cafeteria, com mesinhas e outros fru-frus. Sentamos e pedimos nossos cafés, eu já sacando algumas madrecitas bem apetitosas, ela toda derramada em risos e trejeitos. Tomamos nossos cafés, paguei a (abusiva) conta, e me despedi dela, ainda na porta do mercado, arrastando a tradicional promessa de fodas futuras. 

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Como diria Amelinha..

Praticamente todos os dias tomo meu café da manhã na padoca embotecada (ou boteco empadocado, podem escolher) que fica no térreo aqui do prédio. Geralmente pego o mesmo canto do balcão, onde posso folhear meu jornal tomando meu pingado.
Nas últimas semanas, tem aparecido uma pequena, algo em torno dos seus 19, talvez 20 aninhos, sempre passando apressada, nem entra na padoca. Mentira, fisicamente ela não entra na padoca, mas seu perfume entra. 
E meu amigos, se tem algo que me chama a atenção é mulher perfumada. Nem precisa ser bonitona, ou gostosaça, mas se for perfumada me derruba. E essa garota parece espalhar ao seu redor uma aura de perfume (e do bom!).
Claro que imagino que ela nem se liga em como estico meu nariz  a sua passagem, até por que ela anda com o próprio enfiado num maldito smartphone (ninguém é perfeito, certo?), mas cada vez que ela passa meu dia começa melhor.
Ou pelo menos, mais perfumado - e cheio de ideias questionáveis! he he he  

sábado, 16 de abril de 2016

Aprendam, crianças!

Amar é querer ver a pessoa feliz mesmo que longe de você; querer ver a pessoa com você mesmo que infeliz é possessividade doentia e filha-da-putice da pior espécie.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Sem mais...

Father Death Blues

Hey Father Death, I’m flying home
Hey poor man, you’re all alone
Hey old daddy, I know where I’m going
Father Death, Don’t cry any more
Mama’s there, underneath the floor
Brother Death, please mind the store
Old Aunty Death Don’t hide your bones
Old Uncle Death I hear your groans
O Sister Death how sweet your moans
O Children Deaths go breathe your breaths
Sobbing breasts’ll ease your Deaths
Pain is gone, tears take the rest
Genius Death your art is done
Lover Death your body’s gone
Father Death I’m coming home
Guru Death your words are true
Teacher Death I do thank you
For inspiring me to sing this Blues
Buddha Death, I wake with you
Dharma Death, your mind is new
Sangha Death, we’ll work it through
Suffering is what was born
Ignorance made me forlorn
Tearful truths I cannot scorn
Father Breath once more farewell
Birth you gave was no thing ill
My heart is still, as time will tell. 

domingo, 10 de abril de 2016

Memórias do far west

Eu me amarro em westerns. Quanto mais antigo melhor. Se for preto e branco então, praticamente me hipnotiza. Não sei bem, talvez o que me fascina seja toda aquela vastidão, o deserto árido, as horas sob as estrelas, as putas boazinhas dos saloons.

E hoje estava me lembrando de um diálogo de um desses clássicos empoeirados. Dois vaqueiros, acho que um deles era o Wayne, ou talvez o Van Cleef, que estavam prestes a sair do saloon e encarar as forças da lei. Já na porta do saloon o mais velho deles diz: garoto, isso é tudo que eu podia pedir...sempre pedi a Deus que se eu pudesse escolher meu jeito de morrer, escolheria uma bala, ou uma faca...
O outro vaqueiro ficou olhando, meio sem entender, e  sujeito completou...o outro jeito é um caminho de muita dor, noite após noite, após noite, até o fim da estrada numa cama que você não quer mais ocupar!

sábado, 9 de abril de 2016

Noites estranhas

Algumas noites são estranhas demais. Você fica lá sentado no seu apê, matando uma garrafa de vinho depois da outra e pensando como tem gente filha da puta nesse mundo.
Outras noites, você resolve fuçar os perfis em redes sociais de antigas musas questionáveis, apenas para praticar seus dons detetivescos. Outras noites, são elas que aparecem do nada deixando um recado no celular.
Algumas vezes você acaba a noite na cama de uma estranha, outras vezes você passa a noite olhando no escuro para uma velha amiga que se tornou uma estranha, vai saber.
E assim as luas vão passando, as noites vão acabando, e o final do caminho se aproximando.
Algumas vezes eu queria ter os cojones necessários para acabar com essa merda de vez!

sexta-feira, 25 de março de 2016

Celebridade, eu?

De começo parecia mais uma boa-moça, não tão moça assim, desesperada para se candidatar a musa questionável da noite. Cercava daqui, cercava dali, desde a porta do boteco sujo de sempre me olhando, cercando, bebendo e esticando os olhos, e eu na minha, como sempre.
Lá pelas tantas, talvez uma e pouco da madrugada, ela se aproximou e mandou na lata: "- Você é o Chuck, né?", e após minha confirmação se afastou rindo, daquelas risadas beeeem safadas mordendo o lábio inferior.
Pior de tudo?  Depois disso ela sumiu na noite, fiquei pelo boteco até o dia raiar e não a vi mais. Tem coisas que só acontecem comigo...he...he...he...

sábado, 19 de março de 2016

Ela é tão quente, mas...

Umas semanas atrás apareceu uma nova coleguinha de trabalho lá na Corretora. Uma morena alta, linda, com uma boca que parece feita para as artes e prazeres da cama, olhos castanhos expressivos, um corpo bacana com um belíssimo par de seios, seus 30 e poucos anos, um corte de cabelo que me lembra as melhores pornstars dos anos 80 e o que é melhor, a verdadeira cereja do bolo - uma queda inexplicável por este que voz fala. Vocês sabem, meus camaradas, uma das poucas regras que ainda tento seguir é não me enrolar com colegas de trabalho, embora já tenha relatado aqui mesmo algumas escapulidas.
Mas vamos lá, ela logo começou aquela já conhecida dancinha de aproximação da salinha do café, bem como o também conhecido joguinho de "poderia-me-ajudar", tirando dúvidas obvias sobre certas cotações e gráficos de investimento...enfim, todos sabemos como funciona isso, certo? He ...he ...he...
Sinceramente, já poderia ter chamado a moça para beber algo algumas vezes, chances nunca faltaram e brotam a cada dia, mas tem um pequeno porém, um verdadeiro empecilho - meu nariz.
Vamos lá, explico: saquem bem a cena, estou lá no meu terminal acompanhando umas cotações e lá vem a morena bem languida pro meu lado, debruçando sobre meus ombros, tocando meus braços e mãos de forma bem pouco sutil, quando capto, como dizer isso de forma polida, um ligeiro cheiro de podre...
Na primeira vez achei que poderia ser noia minha, ou mesmo que o bafo fosse meu, mas depois da terceira vez seguida, em dias diferentes, não tive como negar o obvio: a mina é quente demais, mas tem uma boca de esgoto que putaqueapariu!



sexta-feira, 11 de março de 2016

Ironia da vida

Redes sociais são realmente muito engraçadas, todo mundo adora cagar regra e dar opinião em tudo. Ontem li um post, algo como "quem atira para todos os lados acaba perdendo a mira"...bonitinho, não? Pena que quem escreveu isso, certamente copiando de alguma outra mente brilhante (he he he), foi uma renomada galinha, do tipo que se mete na vida dos outros, atacando homens de todos os tipos, mas com especial tesão por homens casados, do tipo que inferniza a vida do sujeito para tentar cavar uma brecha na cama dele, sem medir consequências.
Uma pena nao poder postar uma foto real da autora dessa pérola.

sábado, 5 de março de 2016

Sabedoria

"Quando o Amor se transforma num comando, o Ódio pode transformar-se num prazer!"

Chuck, salvando casamentos

Não sou um sujeito de critérios muito altos na hora de escolher minhas musas questionáveis, ando escolhendo bebidas com mais cuidado do que mulheres. Fez sombra, usou saia e não é padreco, podemos conversar. Simples assim. Mas ao longo das décadas um padrão se formou, Chuck sempre optando por mulheres mais corpulentas, sejam elas gostosonas, bundudas, peitudas, gordinhas, gordas, ou uma GGG de rosto de anjo.
Mas noites dessas, tem umas três ou quatro semanas, mirei e fisguei uma musa questionável fora desse padrão: uma musa magra, bem magra, peitinhos pequenos e sem grandes abundancias na parte traseira, e mais um diferencial do padrão habitual, um ano mais velha do que eu. Alias a escolhi justamente por isso, por ser interessante mas fora dos meus padrões habituais.
Sem detalhes, como sempre, mas um ponto tenho que confidenciar com vocês, nobre audiência canalha: faltou algo! Sim, senti falta de ter mais aonde agarrar, massagear, acariciar, tocar, era estranho meter as mãos dentro da calça da balzaca e esbarrar nos ossos do quadril. E para piorar, depois de um certo grau alcoólico ela ficou mala, bem mala, do tipo de risos fáceis e gestos calculadamente languidos - o que normalmente, numa gordinha ou mesmo em alguém não tão skinny não iria incomodar, mas sinceramente me deu no saco em pouco tempo.
Então, ao longo da noite tentei despista-la algumas vezes pelos corredores e ambientes do velho boteco de sempre, mas confesso que sempre voltava e dava mais uns amassos nela. Julguem-me, sou assim mesmo, canalha ao ponto de fazer isso e ainda tentar pegar a amiga dela, que era mais próxima dos meus padrões habituais.
Vocês devem estar pensando que devo ter pirado, que o título não tem nada a ver com o post...mas se enganam! Um detalhe que ainda não relatei - minha musa questionável de pouca carne, tão sedenta ao ponto de cair na lábia de uma canalha como este que vos fala, ao longo da noite, entre beijos e amassos confessou que esta separada a apenas 3 ou 4 meses, e que eu era o primeiro homem com quem ela se atracava desde então.
Agora me digam, meus companheiros de armas da noite: querem apostar quanto que ela foi pra casa, depois do meu habitual sumiço das seis da matina, pensando seriamente em voltar pro maridão, que afinal de contas ele nem era tããão ruim assim? He he he

Novos tempos

Hoje não irei sair, resolvi ficar no meu velho apartamento, ouvindo os barulhos da noite mas sem mergulhar nela. Estou aqui com algumas garrafas de diversos venenos, pronto pra fazer exatamente o que os médicos proibiram. He he he...

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Observações da vida, ou um pequeno desabafo do mundo profissional

Incrível como tem uns filhos da puta que acabam passando tanto tempo pensando em fuder os outros que esquecem de cobrir seus próprios rabos malditos!

Faça melhor da próxima vez, seu galinho garnizé de merda!

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Lil crazy geisha

Porque sua boca insiste em negar o que seus lindos olhinhos puxados tão vorazmente revelam?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Dois perdidos numa noite épica

Uma tia beirando os 40, uma sobrinha entrando nos 20, dois canalhas quarentões, o som alucinando, a bebida rolando solta, altos papos sobre nada, caricias tentadas, e aquele papinho ah-que-pena-que-estou-de-tia-hoje...bem que eles tentaram, meus amigos, bem que eles tentaram, mas nada demais aconteceu. Mesmo assim, foi uma noite épica, por motivos que transcendem a conquista ou não de uma musa questionável.
Embora um deles tenha roubado um selinho de segurança-gostosona...he...he...he...

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Mais uma da trilha sonora da minha vida!

Ouvindo ontem a noite uma das poucas bandas brasileiras que ainda vale a pena, me deparei com mais um pedaço da trilha sonora da minha vida; muda o modelo de carro, e não tem referencia a uma certa avenida que sempre me lembrará a musa inalcançada suprema, mas se encaixa bem demais com o clima por estar paragens:


O último bar quando fecha de manhã
Só me lembra que eu não tenho aonde ir
Bourbon tenho demais, mas que diferença faz
Se você não está aqui pra dividir

Nada hoje em dia é como costumava ser
Do jeito que era divertido um tempo atrás
Varava noite adentro pelos bares por aí
Enchendo a cara e perturbando a paz

Não é nenhuma novidade
Ficar uma semana sem dormir
Em cada esquina tem um bar
Em cada copo uma vontade de sumir de vez daqui

Mas se eu voltei pra essa cidade
Foi atrás de muito tempo que eu perdi
E cada vez que passa um Cadillac
Eu fico procurando se é você a dirigir

Toda noite tem sempre alguém pra me dizer
Que mulher que vai querer te ver assim
Pleno festival, mulherada, carnaval
E eu aqui com uma garrafa já no fim


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Como assim passada?!?! - uma pérola de sabedoria noturna

Dois velhos parceiros de botecos sujos conversavam na área reservada aos fumantes de um dos nossos antros favoritos, quando percebi uma loira trintona, meio escondida pelas sombras do lugar, esticando olhares languidos em direção ao meu parceiro-no-crime.

" Disfarça, meu velho, mas tem uma dona ali atras que parece interessada em sua pessoa."

Ele, calejado pela vida noturna tanto quanto eu, discretamente olhou em volta, se deparando com o olhar sedento da referida trintona. Mantendo o ar estoico, completou a passada de olhos pelo lugar e posicionando-se de costas para ela, balançou a cabeça de forma negativa e disse:

"Não dá, Chuck, essa daí esta passada demais pra mim!"

"Perai, como assim passada? Ela deve ter seus trinta e poucos, sendo talvez uns dez anos mais nova do que nós dois..." - disparei, estranhando a resposta.

"Não é só a questão da idade..." - disse ele, interrompendo meus protestos. - "Olha bem pra cara dela, pro olhar pesado, quase desesperado...dá pra perceber que se colar ali não terei problemas para arrancar uns amassos, provavelmente até uma trepada, mas ja saquei que com as caricias vai vir um turbilhão de reclamações da vida, de neuroses, recalque e problemas de todo tipo, e sinceramente não ando podendo com esse tipo de aborrecimento."

Foi ai que captei uma das grandes verdades da noite - muitas vezes as musas questionáveis que cruzam nosso caminho não valem a pena, não por motivos estéticos, mas por carregarem com si tanto blá-blá-blá, tanto mimimi, que fazem a noite mais quente simplesmente não valer a pena.

Não que isso algum dia tenha me impedido, certo? he he he


sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

o preço de uma vingança

Belo título, não? Parece nome de um desses western espaguete dos anos 70, mas é apenas uma historinha sórdida.

Vi a reportagem semana passada, na hora do almoço. Um sujeito, um agricultor semi-analfabeto no interior do Nordeste, ao tentar se aposentar, descobriu que para todos os fins estava morto a 30 anos.
A investigação do INSS descobriu que quem havia dado entrada na papelada para declara-lo como morto fora ninguém mais, ninguém menos, que sua ex-mulher, de quem ele havia se separado trinta anos antes. E ainda mais, a vagaba estava vivendo da pensão resultante da suposta morte dele nos últimos 27 anos.

E sabem o que ela alegou, senhoras e senhores? Que havia feito aquilo por estar irritada com ele por ter se separado dela, que fez aquilo para dar uma dor de cabeça extra pro sujeito. Uma simples e estúpida vingança feminina, de uma mulher incapaz de aceitar o fato de que o sujeito havia preferido viver sua vida longe dela.

O que mais revolta nessa historia toda? Ver na expressão dela, durante a entrevista de ilustrava a matéria, aquela expressão de impiedosa crueldade, dizendo que ele era o culpado de tudo por ter largado dela, e claramente perceber que se pudesse voltar atras faria tudo de novo, mesmo implicando em fraude federal.

Agora quero ver a filha da puta arranjar dinheiro para ressarcir 27 anos de pensão aos cofres do governo.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Chuck 2016, o retorno!

Deixei meu velho blog de lado por tempo demais, enrolado com as paixões fugazes de perfis em redes sociais. Mas agora chega, estou de volta ao básico, bom e velho blog!

Aguardem novas postagens, meus amigos!