sexta-feira, 17 de junho de 2011

O canalha e a paixão – pretensioso o título, não?

Um dos meus posts da semana passada gerou um comentário interessante da amiga Ana Cláudia, dona do site surtoescrito.com.br - “- Chuck, você está apaixonado!” – não sei não, mas ela me soou meio que assustada, como se fosse um indicativo claro do final dos tempos...he...he...he...

Ora essa, mas é claro que estou apaixonado!! O bom e velho tio Chuck é um homem permanentemente apaixonado!!

Não posso deixar de me apaixonar por cada uma de minhas musas questionáveis! Explico-me:

Um canalha tem que se apaixonar por suas musas, questionáveis ou não; tem que trata-las com o devido encantamento, tem que reconhecer algo de único para lhe deixar loucamente apaixonado em cada uma delas, todas tem que ter algo de especial – às vezes é algo óbvio como um belo derrierè (é assim que se escreve “bunda gostosa” em francês?), às vezes algo sutil como a maneira como ela prende atrás da orelha aquela mecha de cabelo rebelde que insiste em cair sobre os olhos. Ou um par de seios hecatombicamente bem marcados contra o tecido, ou o jeito como ela, ao gesticular com seus dedos longos de sua mão mais longa ainda, forma figuras no ar quase sem querer com fumaça de cigarro. Mas seja por que for, sempre busco alguma coisa apaixonante em cada uma das minhas musas.

Afinal de contas, tem coisa mais brochante do que sair com alguém por quem você já não sentia o menor tesão? Saca aqueles encontros de final de caso, quando se passa mais tempo se questionando que porra você está fazendo ali do que curtindo a companhia da outra pessoa? E o encontro que costumava se estender até o sol nascer acaba morrendo de inanição lá pras duas da matina com aquela desculpinha manjada de ter que levantar cedo no dia seguinte? Chato demais!!

E se tem uma coisa de que fujo a mil por hora são encontros brochantes! Se saio com uma mulher, tenho que sentir o coração bater mais forte, o riso fluir solto, o papo rolar à vontade – mesmo minhas musas questionáveis de uma noite apenas sempre tiveram algo que fazia com que se destacassem no meio da multidão, eu não conseguiria passar uma noite na companhia de uma mulher só por ela ser gostosa demais, ou por ela estar me dando mole numa noite de entressafra – ok, tá bom, eu conseguiria...he he he...

Sem a paixão, o que vai restar num encontro? Eu lhes digo, companheiros de jornada– tire a paixão do peito de um canalha e o que vai sobrar é o velho e bem-treinado senso crítico (também conhecido como caçar-defeitos-na-mulher). E a bebida vai descer amarga, o sorriso vai morrer, e o verdadeiro tesão sera substituído por um simples alivio de funções corpóreas.

Sendo assim, meus caros, não se espantem com a paixão de um canalha – ela pode durar apenas uma noite, mas vai ser uma noite boa demais, intensa e divertida em cada minuto!!

 

Um comentário:

  1. Olá Chuck!!!
    Em primeiro lugar parabéns pelo texto, paixão é tudo de bom, seja com duração de uma noite ou um ano... Mas não fiquei assustada nã... Foi só uma constatação...
    bjs!!

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