- costumo passar o carnaval viajando, de preferência para um lugar bem longe, com amigos, geralmente procurando alguma encrenca nova, alguma nova candidata a musa questionável, mas esse ano resolvi passar os cinco dias de carnaval trancado no meu apartamento, ouvindo os sons que não deveria ouvir e bebendo o suficiente pro meu médico já começar a rascunhar o atestado de óbito (sério mesmo, isso são palavras dele – ninguém manda ter um médico chegado e sem papas na língua);
- aliás, amizade pra mim tem que ser assim, sem papas na língua, sincera e direta, capaz de me falar na cara o que preciso ouvir às vezes – exatamente como a Helo fazia (não, não vou parar tão cedo de me lembrar dela, o blog é meu e choramingo nele o quanto eu quiser – bah!);
- incrível a quantidade praticamente infernal de convites para almoços e esbarrões estratégicos que recebi ao longo dessa semana, em especial da tchurminha bacaninha daquela minha colega coroa-peituda, a Helena (procurem por ai embaixo o post que explico o rolo dela, ok?), logo essa semana que tudo que eu queria era um pouco de silencio na minha cabeça;
- minha diversão nos últimos dias tem sido vasculhar o facebook da Helo e cutucar velhas feridas, enquanto me pergunto como vão ficar sites como facebook e Orkut daqui uns dez anos, imagino que ficarão com cara de cemitério, conforme as pessoas forem morrendo e seus perfis continuarem por lá – afinal de contas, quem vai entrar com a senha para deletar a porra da página?
É isso ai, depois do carnaval eu volto – se meu fígado aguentar.
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