segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

E a vida pode até ser engraçada, mas o forte dela sempre foi a ironia.


De repente você se pega num dos seus botecos favoritos, desgraçadamente sóbrio por malditas ordens médicas, vendo um joguinho nojento de fulana-quer-beltrano-que-quer-sicrana-que-não-caga-nem-libera-a-moita, ou algum outro joguinho que fode com a autoestima de uma garota que deu o azar de ter uma amiga mais gostosa ou apenas mais biscate, ou que deu o azar de se encantar por um completo babaca...e do outro lado vê um cara passar horas gastando lábia com uma garota, apenas para ela ter o prazer de posar de gostosa e acabar a noite tascando um beijo num outro qualquer, com cara de pica-amiga...

...enfim, voltando...e começa a pensar sobre as marcas que cada um deixa nas pessoas que toca...e fica pensando em quantos caras conheceram garotas que conheceram caras por esses caminhos da noite, e pensando em quantos passam horas olhando para um celular que nunca toca, ou atualizando o hotmail esperando um certo e-mail chegar, ou consultando facebooks, orkuts e twitters da vida, enquanto do outro lado dessa conexão maluca um outro alguém faz o mesmo, tudo numa extensa e talvez infinita corrente de encontros e desencontros...corrente que poderia ser facilmente quebrada se um dos dois lados tivesse colhões o suficiente para dar um pé na insegurança e tentar viver algo inseguro porém intenso...e pensando em como decisões e protocolos afastam as pessoas, como o status quo marcado em carimbos de cartórios empoeirados fodem com a vida das pessoas por materializarem uma postura medíocre e hipócrita...

Argh, e percebe que precisa urgente de um belo porre, um senhor porre, daqueles que deixa uma ressaca que faz você se sentir como um cachorro que levou um chute na cabeça!! – alias, como diria um velho blues...que em outro trecho diz algo sobre você não poder comprar o que deseja numa prateleira do Mappin...parafraseando...


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