quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Regra de ouro do Tio Chuck, ou como até mesmo o pior dos canalhas tem princípios!!


Lembram-se das Regras do Manual do Tio Chuck?

Pois é, acho que a número 0, a pedra primordial do meu modesto manualzinho, é a de nunca, nunca, mas nunca mesmo me meter com mulheres casadas, enroladas, noivas, ou comprometidas em geral; essa regra, senhoras e senhores, é a única que não permite exceções – e olha que muitas vezes o Manual se sente rasgado e ignorado, como já devem ter reparado!

Claro que geralmente só depois de estarmos em estágios avançados de conhecimento bíblico, digamos assim, que vou descobrir que a musa questionável da noite é, por exemplo, noiva (em algum lugar do blog eu tenho um post sobre essa musa específica, estejam a vontade para procura-lo), mas nesses casos, apenas me afasto discretamente, meio de lado, ou como me disse uma vez uma deliciosa musa-oriental de meus anos de juventude, saindo à francesa.

Ai alguém vai me apontar o dedo na cara gritando, indignado:  – A-há, Chuck, que falso moralismo de merda é esse?!?; calma lá, minha gente, não pensem que me afasto de musas ”comprometidas”, como diria a minha nonna, por alguma vontade secreta de preservar e cultivar a sagrada e tradicional família brasileira.

A única coisa que quero preservar é o meu belo e tatuado couro, meu camaradinha!

Pensem comigo, pensem numa mulher que já é enrolada, e tá se pegando na noite com um tipo como eu.

Aqui podemos ser ingenuamente otimistas e achar que ela é das minhas, que compreende e aceita certos acontecimentos noturnos pelo que eles são, pequenos momentos de prazer etílico-sexuais sem maiores compromissos e vai naturalmente ser a primeira a sumir depois de uma noite bem vivida. Ou na melhor das hipóteses (santa ingenuidade, Batman!!) vai se dispor a ser mais umas das raras amigas com quem posso usufruir eventualmente de bons momentos de b&f (beberagens & fornicagens, he he he) sem maiores dores de cabeça.

Mas, se conheço as mulheres que se envolvem com este para-raio de maluca que vos escreve, claro que ela vai ser uma daquelas mulheres megacarentes, do tipo que procura no braço de estranhos emoções e sensações que fogem ao seu dia-a-dia Casa da Barbie, ao seu mundinho cor-de-rosa banal. Ou seja, se eu der mole, se eu der brecha, ela vai acabar se envolvendo, vai acabar sofrendo, vai começar a me aporrinhar, e pode até mesmo fazer uma loucura tipo largar o marido dela (hey, eu tentei evitar, ok?), ou vai inventar alguma historinha cretina para o namoradão playboy vir atrás de mim para “tomar satisfação com o folgado que mexeu com a minha mina!” (praticamente uma transcrição literal de uma bobagem que já berraram na minha cara...he he he...)

(Não sei bem porquê me lembrei de um verso de um velho blues dos anos 50, you better hurry to get a piece of me , baby!, vai ver é uma daquelas famosas peças que o lil devil do inconsciente costuma nos pregar)

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