quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Já que me meti a falar de música agora...

Nunca fui muito fan do trabalho dos Paralamas, sempre achei a mistura de pop-rock com ska e reggae deles chata demais, e algumas letras muito presunçosas; mas não posso negar que eles acertaram na mosca com os versos

“Eu vivo sem saber até quando ainda estou vivo
Sem saber o calibre do perigo
Eu não sei, daonde vem o tiro

 E só eu sei como está foda de saber daonde esperar um tiro ultimamente!

Não digo que seja o caso deles, mas algumas bandas parecem ter sido montadas apenas para fazer uma determinada música, um único fôlego que vale e justifica toda uma carreira de irrelevâncias – mais ou menos como A Flock of Seagulls e sua insuportável “I ran”.

Mas de qualquer forma, esse trecho é poderoso demais, quase uma trilha de algumas noites – e principalmente de alguns relacionamentos com certas sociopatas viciadas em véu & grinalda. He he he.



E já que tô metido a crítico agora, em breve publicarei aqui meu artigo sobre a infindável influência da vanguarda underground teatral bolchevique do primeiro triênio da década de 1820 sobre o movimento Pink Panther ocorrido durante os primeiros meses de 1971 em Greenwich Village.

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